quarta-feira, 24 de março de 2010

Confissões de uma Mente na Salmoura

Aqui a verdade vem à tona. Nua e crua. Cortada em lâminas. Sem objeções e totalmente detalhada. Se você não está preparado para entrar neste submundo ou no meu mundo, assim como você preferir, e no que eu me tornei nesses últimos meses, por favor, pare de ler imediatamente. Vou começar pelo fim, aliás pelo recomeço.


Meu bem quero te ter e te provar de todas as formas possíveis, quero respirar pelos seus pulmões, pois o meu amor por ti é tão grande e tão maior que o meu próprio corpo e minha própria mente. Já não posso mais suportar viver sem ti. Mas se eu viver mais um segundo ao seu lado eu sucumbirei e não retornarei para tentar resgatar a minha própria alma e o meu próprio ser.


Tento subir a margem de todos os sentimentos que eu sinto e de todas as promessas e juras de amor que realmente nunca saíram de sua garganta... Agora respiro alivida por conseguir um novo ar. Sinto sua presença, mas isso me causa um estranho espanto, pelo temor que você deixou estampado em mim, mas lhe confesso com estranheza que aqui bem no fundo persiste uma leve saudade daqueles únicos momentos que somente eu presenciei.


Dos meus maiores vícios, das minhas piores drogas, das quedas e precipícios que já vivi, hoje eu tenho a certeza que a minha maior crise abstinência é você. A droga que me entorpecia mais do que qualquer substância química, era você. A cocaína para mim é como ficar sem comer chocolate ou roubar doce de criancinha... Fácil, fácil... E isso eu descobri sozinha, lutando contra minhas próprias vontades e anseios. E mais uma vez, renascendo das cinzas.


continua...