Amarre os sapatos e não tropece mais.
Ver o brilho das estrelas, fica difícil com tanta poluição visual.
As luzes da cidade nos impedem de enxergar o céu.
Eu sempre durmo tarde. Ou pelo menos no horário em que a maioria já está dormindo.
Olho pela janela e a rua está silenciosa.
Enquanto aqui, persiste, insiste e existe um engarrafamento de idéias e desejos. Um semáforo na cor vermelha, e eu olho para ele anciosamente, eu quero e preciso dele na cor verde.
Sinto um enjoô permanente de tudo à minha volta. É difícil de respirar.
Eu descrevo detalhes e visualizo aquilo que se passa despercebido.
Tenho saudades do abraço.
Meus verbos ainda são conjugados no Passado. Não me liberto. Não há amor que se julgue no Presente-Futuro.
Desisto de tentar achar algo que me surpreenda nos dias de hoje, aliás, a rotina sempre prevalece e eu ando cansada.
Junto metades de uma forma compulsiva, gosto do resultado e não quero nada que atrapalhe essa junção de idéias e personalidades.
Quando estou só, minha voz ecoa pelos cantos que insistem em me julgar. Eu falhei e assumo a culpa.
Procuro no dicionário e não acho substantivo, verbo ou qualquer coisa capaz de explicar tudo isso.
E hoje você percebe que aquele garoto idiota foi o melhor que você já teve.
2 comentários:
Aí entra a teoria de que a pessoa perfeita nunca é a pessoa-perfeita. Que a vida não é feita de felicidades. E que colocaram o amarelo entre o verde e o vermelho, pra gente ter tempo de pensar, de virar em qualquer curva.
Eu gosto dos teu imperativos amargos. Idealizar o amor é mero passatempo, já existe tanto ódio, tanto rancor feito farpa, às vezes é bom soar doce, mas não muito calma.
Culpas não existem e a melhor desculpa são as falhas na memória. O melhor que temos somos nós mesmas, no entanto isso só é bom quando mantemos controle.
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