Hoje a raiva exala por meus poros. Contradição. Estou calma e penso de uma forma otimista.
Dias que antecedem ao meu aniversário. Fazem-me pensar em muitas coisas. Apagar velinhas em um bolo. Por favor, ao invés de um chapeuzinho colorido, tragam-me um nariz de palhaço.
Gesticulo seus gestos. Escrevo suas palavras. Imito sua voz. Numa doce sensação de copie e cole.
Dias que antecedem ao meu aniversário. Fazem-me pensar em muitas coisas. Apagar velinhas em um bolo. Por favor, ao invés de um chapeuzinho colorido, tragam-me um nariz de palhaço.
Gesticulo seus gestos. Escrevo suas palavras. Imito sua voz. Numa doce sensação de copie e cole.
Merda.
Será que até as minhas palavras não me pertencem?!
Um sorriso irônico e desconfiado. Como se tivesse uma alface grudada entre meus dentes. Ando impregnada de egocentrismo.
Vinte anos. Será que meus erros um dia serão julgados? E os meus acertos serão reconhecidos?
Ando em círculos. Tropeço e levanto. Mas não derrubo uma gota do meu copo.
Houve dias que eu não queria mais acordar. E outros que eu não queria dormir.
Quero uma casa. Com meu cobertor. Com minha musica predileta tocando sem parar.
Uma sensação de “don´t forget me please!” me assusta.
Procuro rimas singelas. Está difícil meus dedos acompanharem minha linha de pensamento.
Volto a ter sete anos. Correndo saltitante pela rua com um algodão-doce nas mãos. Livre. Alegre inocência que os anos me tomaram.
Ultrapasso minha idade. Penso em ter setenta anos. Jogo dama numa praça e penso como minha vida seria tranqüila.
Agora vinte anos. Me desprendo do meu amor despedaçado. Minha vida bagunçada. Quero andar sozinha numa ausência de sentimentos.
Horas. Dias. Meses. Anos.
Horas desperdiçadas ou decisivas. Dias esquecidos ou memoráveis. Meses de retrocesso ou progresso. Anos pálidos ou cor de rosa.
Pinto minhas unhas. Tinjo o meu cabelo. Me transformo de fora para dentro. Subo e desço os meus degraus.
Livro-me da minha velha carapaça. Surgem asas belas e brilhantes.
Insisto em voar guiada por este vento de inverno. E o vento de todas as outras estações. Até o próximo inverno. Próximo aniversário... Minha metamorfose. Meu renascimento.
Será que até as minhas palavras não me pertencem?!
Um sorriso irônico e desconfiado. Como se tivesse uma alface grudada entre meus dentes. Ando impregnada de egocentrismo.
Vinte anos. Será que meus erros um dia serão julgados? E os meus acertos serão reconhecidos?
Ando em círculos. Tropeço e levanto. Mas não derrubo uma gota do meu copo.
Houve dias que eu não queria mais acordar. E outros que eu não queria dormir.
Quero uma casa. Com meu cobertor. Com minha musica predileta tocando sem parar.
Uma sensação de “don´t forget me please!” me assusta.
Procuro rimas singelas. Está difícil meus dedos acompanharem minha linha de pensamento.
Volto a ter sete anos. Correndo saltitante pela rua com um algodão-doce nas mãos. Livre. Alegre inocência que os anos me tomaram.
Ultrapasso minha idade. Penso em ter setenta anos. Jogo dama numa praça e penso como minha vida seria tranqüila.
Agora vinte anos. Me desprendo do meu amor despedaçado. Minha vida bagunçada. Quero andar sozinha numa ausência de sentimentos.
Horas. Dias. Meses. Anos.
Horas desperdiçadas ou decisivas. Dias esquecidos ou memoráveis. Meses de retrocesso ou progresso. Anos pálidos ou cor de rosa.
Pinto minhas unhas. Tinjo o meu cabelo. Me transformo de fora para dentro. Subo e desço os meus degraus.
Livro-me da minha velha carapaça. Surgem asas belas e brilhantes.
Insisto em voar guiada por este vento de inverno. E o vento de todas as outras estações. Até o próximo inverno. Próximo aniversário... Minha metamorfose. Meu renascimento.
2 comentários:
E mete uma carimbada com tudo!
com o numero 20 seguido do numeral 1°
Seguido de uma assinatura sua e outra recomendação minha!
Parabéns!
Acontece sempre e mais de uma vez ao dia,nascer-tecer-apodrecer-despedaçar.Arrebentar-se diante de um espelho,um tiro cego e colorido,é bom terminar,é perigoso continuar,e viver é o eterno jogar para frenter,acabando consigo,começando,viver demora e esperamos,aguardamos o que nem sabemos,mas como tolos cães esperamos.
Postar um comentário